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Placa Mercosul

O novo modelo de placa é oriundo de um acordo entre os países do Mercosul, assinado em dezembro de 2010. O novo padrão vai manter os sete caracteres da placa atual brasileira, porém com quatro letras e três números, e não mais três letras e quatro números, que poderão ser “embaralhados”, e não mais dispostos de maneira fixa em uma sequência.

O fundo também sofrerá a mudança de cor e passará a ser totalmente branco. Além disso, a bandeira do Brasil e a escrita irá substituir o município. Com isso, os veículos com a nova placa poderão circular livremente nos países que integram o Mercosul, sem autorização prévia.

A nova placa não terá mais os símbolos que permitiriam a identificação de local de registro do veículo. Também haverá mudança na cor dos caracteres para diferenciar os tipos de veículos. Os veículos de passeio com a cor preta, veículos comerciais (aluguel e aprendizagem) na cor vermelha, carros oficiais na cor azul, a verde para veículos em teste, para veículos diplomáticos dourado e cinza prata para os veículos de colecionadores.

Todas as placas deverão conter o código de barras tipo (QR Code) com informações do banco de dados do fabricante da placa e o número de série. O objetivo é controlar a produção, logística, estampagem e instalações da PIV nos respectivos veículos, além da verificação da sua autenticidade, dificultando a sua clonagem e falsificação

No dia 31 de maio, o sistema Mercosul passa a ser obrigatório em todo o território nacional. Depois de seis adiamentos, só agora o Conselho Nacional de Trânsito (Contran) definiu a data para que entre em vigor o sistema Mercosul.

No Rio Grande do Sul, Amazonas, Bahia e Rio de Janeiro, os carros já estão emplacados no Sistema Marcosul, em São Paulo só passará a valer quando terminar a data limite.

O proprietário de carro só vai aderir ao modelo Mercosul no primeiro emplacamento ou troca de município de registro do veículo. Também em caso de furto ou dano que dificulte a leitura da placa, nesse caso o motorista terá que trocar a placa.

Outra decisão é que se os condutores não estiverem enquadrados nas obrigatoriedades, mesmo assim, vão poder fazer a mudança por opção.

Primeiro emplacamento

Será necessário que o motorista leve para o primeiro emplacamento a nota fiscal e demais documentos a uma unidade do Detran para realizar o registro do veículo.

“Com o CRV em mãos, a pessoa procura uma das empresas estampadoras credenciadas, conforme resolução 780/2019 do Contran( Conselho Nacional de Trânsito)”, de acordo com a autarquia. “O pagamento da placa é feito diretamente para a empresa estampadora escolhida pelo cidadão.”