6 destinos imperdíveis e pouco conhecidos de Mato Grosso !
Confira:
O Mato Grosso é monumental e possui diversos destinos imperdíveis e pouco conhecidos dos brasileiros com muitas cachoeiras e piscinas naturais, é o terceiro maior Estado brasileiro, ficando atrás dos Estados do Amazonas e Pará. No Tratado de Tordesilhas, a área que depois se tornou a “Capitania de Mato Grosso” pertencia à Coroa espanhola e só a partir de 1680 foi tomada pelos bandeirantes paulistas. O Pantanal, um de seus principais destinos, ocupa apenas 7% de seu território e era chamado pelos colonizadores europeus de “Mar dos Xaraés”, em referência às cheias do rio Paraguai e aos índios xaraés. Além do Pantanal o estado é ocupado pelos biomas do Cerrado (39,6%) e pela floresta amazônica (56,6%). Outro grande destino do estado é o Parque Nacional da Chapada dos Guimarães que provavelmente você já conhece ou já ouviu falar. O que nós iremos reunir aqui, são os destinos imperdíveis e pouco conhecidos de Mato Grosso
1. Vila Bela da Santíssima Trindade – MT
“Vila Bela foi a primeira capital de Mato Grosso e carrega uma grande carga de história em sua origem. A cultura negra e a força dos quilombolas está presente naquele lugar, mas não é só isso. Vila Bela, às margens do Rio Guaporé, e na fronteira com a Bolívia, fica a 80 Km da cidade de Pontes e Lacerda e possui uma bela serra onde se encontram várias cachoeiras.
A visita é interessante mas precisa ser guiada por um dos poucos guias locais. A estrutura para turismo ainda é precária, o que pode tornar o passeio mais interessante para os aventureiros, que podem explorar caminhos quase intocados.
Para os casais a cachoeira dos namorados é um caminho maravilhoso. Mas para quem gosta de aventura o caminho da cachoeira do Jatobá com 3h30 de caminhada e uma bela vista de mais de 200m de altura é algo inesquecível. Como é inesquecível poder banhar-se no belo riacho que passa por cima da cachoeira.
As melhores visitas acontecem nos meses de abril a junho, por conta das chuvas. Mas no final de junho as cachoeiras tendem a secar, ficando apenas interessante o passeio pela história, que encontra sua maior festa no mês de julho. ” – Dica do viajante Ronaldo Moura
2. Bom Jardim – Nobres – MT
“Bom Jardim é uma vila pequena e aconchegante. Ali existem muitas pousadas e é possível conseguir se hospedar com conforto. (Procure as pousadas Buriti ou Anaconda) O ideal é ir de carro porque a cidade não conta com muita estrutura para o turismo, e acredito que pegar um guia com carro pode custar caro. Os passeios são próximos da Vila (máximo 35km de distância) e podem ser comprados na própria pousada. Cuidado: há agências que cobram mais caro pelos passeios.
1º dia
Aquário encantado – flutuação em um rio de água cristalina. Muitos peixes.
Balneário estivado – (para um banho e almoço)
Lagoa das Araras – Fim de tarde para ver os pássaros retornando ao ninho (é lindo!)
Jantar no espetinho (único local aberto)
2º dia
Cachoeira Serra Azul – a estrutura do local é ótima, mas é necessário subir 400 e poucos degraus. Fomos com o guia. Lá você tem a opção de retornar da cachoeira de tirolesa. Achei que valeu a pena.
Flutuação no rio Triste – é possível ver arraias e vários peixes. É lindo!
3º dia
Bóia Cross no Duto do Quebo- para quem quer um passeio descontraído e emocionante, você desce de bóia e passa por uma caverna cheia de morcegos. A paisagem e linda!
Almoço no restaurante Vila da Serra (na Vila bom Jardim), a comida da é boa e barata. Retornamos para Cuiabá as 14:00, a estrada estava vazia e sossegada.” Dica da viajante ingrid.kotvan
3. Aripuanã – MT
Aripuanã está dentro da floresta Amazônica às margens do rio Aripuanã que possui 2 das mais belas cachoeiras do país, as cachoeiras de Andorinhas e Dardanellos. A região também conta com trilhas e balneários com piscinas naturais. A cidade que fica a 990 km de Cuiabá na década de 40 foi um dos pontos de desbravamento do Projeto Rondon.
A melhor época para visitar a cidade para quem quer chegar o mais próximo das cachoeiras é entre os meses de agosto a novembro. Já para quem quer contemplar as cachoeiras com máximo volume de água a melhor época é de dezembro a julho.
4. Nova Xavantina e Barra do Garças – MT
Nova Xavantina e Barra do Garças possuem diversas atrações com muitas trilhas, cachoeiras e piscinas naturais, além de serem base para quem quer se aventurar pela Serra do Roncador. As principais atrações são:
Rancho Ponte de Pedra
No rio Ponte de Pedra encontram-se várias quedas d’água de 1 a 2 metros de altura, algumas formam belas piscinas de água verde esmeralda. O local possui área para banho e camping. O acesso é pela BR 158, entrada à direita no km 155, sentido Barra do Garças. A visitação pode ser feita durante todo o ano e precisa ser autorizada pelo proprietário, Marinho.
Cachoeira da Saudade
O local é mais conhecido como cachoeira da Ilha do Coco, possui três quedas d’água, totalizando 22 metros, com paredões de pedra ideais para a prática de rapel. Tem fácil acesso e possui área para camping. A cachoeira é muito visitada durante o período da seca (maio a outubro), mas fica dentro de uma área particular e a entrada precisa ser autorizada pelo proprietário.
Olho D’Água
Está localizado a cerca de cinco km do centro do setor Xavantina, no Sítio Morada Ecológica, é uma nascente de águas límpidas que forma três fervedouros, de propriedade de Julio, só pode ser visitada mediante autorização.
Cachoeiras do Bateia
O córrego Bateira fica em propriedade particular e está localizado a 60 km do centro de Barra do Garças. São 17 quedas d’água e muitas piscinas naturais com águas transparentes e esverdeadas. O acesso para a propriedade é feito no km 42 da BR 070 sentido Cuiabá. Da sede da propriedade até as cachoeiras são 12 km, sendo que os últimos 5km devem ser feitos em um veículo 4×4 ou a pé. Tracklog aqui
Serra do Roncador
Park Portal do Roncador
Fica nos pés da formação rochosa conhecida como Dedo de Deus e possui cavernas, cachoeiras e mirante, além de esconder lendas e histórias místicas sobre seus portais. A base para a visitação do local é o Park Portal do Roncador, no km 90 da BR 158. Falar com Maurinho.
5. Primavera do Leste – MT
“Eu não sabia que no Mato Grosso tinha mar…”
Foram exatamente essas as palavras despejadas imediatamente da minha boca, sem sequer pensar no que estava dizendo, quando me deparei com a Lagoa da Lua. Tive a sensação de que estava dentro de um bote no meio do mar, e sem ser exagerada, o do Caribe.
Em um sábado, ás 5 da manhã, acordei, peguei minha mochila, algumas guloseimas e parti com mais 3 amigos, rumo à Primavera do Leste – MT pela BR 251 e BR 070. Sim, sei que optei pelo caminho mais longo, porém a estrada é nova e sem transito pesado de caminhões.
Em Primavera do Leste, encontrei o pessoal do mergulho, Rogério e Weder. Rogério é instrutor de mergulho, e tem só no Mato Grosso, 16 anos de profissão. Tanto tempo assim e eu só fui descobrir essa maravilha pertinho de mim, agora. De Primavera até a Lagoa, são mais 25 km, sendo que uns 8 desses é estrada de chão, em perfeitas condições.
A Lagoa da Lua fica em uma fazenda, propriedade particular, área preservadíssima e a única pessoa que tem permissão para fazer essa atividade lá é o Rogério. Cara gente boa, super simples, com um coração que não cabe dentro dele. Somente ele possui a chave da porteira que dá acesso à lagoa, então, se quiserem conhecer o lugar, e aconselho, falem com o Rogério. Sozinhos não conseguirão, até porque, somente ELE pode entrar. Possui 8 metros de profundidade, podendo chegar a 10 em época de chuva. E as nascentes ficam maiores. Quase não tem peixes, apenas filhotes de tucunaré e cará, mas o mais encantador da Lagoa são as nascentes. A água é natural e deliciosamente com uma temperatura fixa de 26 graus. Mas você jura que não está em uma Lagoa, porque a cor da água te confunde com os 365 tons de azuis do Caribe.
6. Jaciara – MT
“Jaciara está localizada ao Sudeste de Cuiabá 142 Km, e possui infra-estrutura de serviços com pousadas, hotéis, restaurantes, balneários, etc.
É uma região produtora de águas termais e minerais .Em Jaciara encontramos lugares de rara beleza, para serem apreciados e fotografados: Rios, Cachoeiras, Águas Quentes, Sítios Arqueológicos, Piscinas Naturais, Parque Aquático, Rapel, Rafting e muito mais atividades: Bóia-Cross, Canoagem, Canyoning, Motocross, Mountain Bike, Off-Road e Tirolesa.
O nome da cidade tem origem na lenda da Índia Jaciara, Senhora da Lua, no texto Vitória Régia, de Humberto Campos. A era região habitada por diversas tribos e povos primitivos e está sob o místico paralelo 15º, que, segundo místicos, são regiões onde as energias cósmicas positivas banham a todos com mais intensidade.
É atualmente conhecida por suas atividades de ecoturismo e aventura, sendo uma das referências em atividades de aventura em Mato Grosso.